24- O Ponto Crítico na Umbanda Esotérica

                    O Ponto Crítico na Umbanda Esotérica 
Um verdadeiro estrago foi feito após décadas de trabalho duro e ininterrupto de Matta e Silva no que ele denominou de Umbanda Esotérica. Contudo, frisamos que este estrago não deu-se de modo algum na Corrente Astral de Umbanda, mas sim, nos entendimentos de muitos que vieram para beber em suas fontes mais puras, deixadas pelas verdadeiras Entidades atrais militantes no que se constituiu como uma real possibilidade de caminho iniciático na Lei de Umbanda.
 
Muitos ficaram no caminho, alguns se reajustaram em sua linha justa de trabalho na Raiz, outros, tiveram que dar uma imensa volta e retornar a largos passos, para não perder o seu ponto crítico relativo ao seu caminho iniciático, pois determinadas oportunidades surgem medidas, pesadas e contadas pela Lei, e, se não aproveitamos a janela que abriu-se na justa medida de nosso merecimento, deveremos aguardar novas oportunidades...
 
Uma coisa é certa; a Raiz está fragilizada, não por cima, mas por baixo, no que diz respeito a forma das pessoas de encarar à iniciação na Lei de Umbanda. Pois, se por um lado houve certas revelações por parte de Matta e Silva que podem de fato, ajudar sobremaneira a desvelar nossos mais profundos arcanos, em contrapartida, o espírito soberbo que inverte a estrela de cinco pontas iniciática e enterra de vez, a coroa mediúnica dos candidatos a iniciação em suas próprias covas, continua imperando pelos mais inesperados e sutis mecanismos.
 
Não duvidem, a queda mediúnica vem pelo acumulo de detalhes, os quais, justamente por não ter se dado os devidos créditos, agem na sombra da periferia de nossas consciências, ocultados pela ilusória auto-suficiência narcísica que garante assim, o pleno sucesso das trevas carnadas e desencarnadas principalmente, que também trabalham duro e incessantemente para atingir seus objetivos.
 
Santa Paz
 
Tarso Bastos