Exus não são espíritos irresponsáveis, maus, trevosos, etc.
Os verdadeiros trevosos, maus, etc., são aqueles a quem eles arrebanham, controlam e frenam.
Exus não são bons, que só façam o bem, etc. Para eles o conceito do Bem e do Mal, são variações necessárias ao seu aprendizado, esse conceito faz parte de variações necessárias ao equilíbrio da Lei Karmânica.
Os Exus enfrentam, quer para um lado, quer para o outro, desde que isso entre na órbita de suas funções cármicas, pois que nunca fazem nada por conta própria. São sempre mandados intervir ou operar em certos reajustes, em certas cobranças. Porque, é preciso que se compreenda que nada se processa de cima para baixo, por acaso, como se um reajuste, uma cobrança, ou, melhor, uma ação de equilíbrio cármico, fosse uma coisa espontânea, gerada de motu próprio, sem direção, sem controle, sem leis reguladoras.
Ora, e se há Leis e subleis para tudo, como não haveriam de existir os veículos apropriados, nas suas variações de equilíbrio?
Dentro dessas condições, é que eles operam, prestam-se aos trabalhos de ordem inferior, porém necessários, porque tudo tem seus paralelos e seus executores. São esses Exus que são chamados na Umbanda como "batizados" na linguagem dos "terreiros" Eles são obedientes aos "Senhores do Karma", cujos dirigentes no astral superior circunscrito às vibrações magnéticas do planeta Terra são os Orixás, que têm seus expoentes militando no astral inferior, ou seja, em ligação direta com o mundo da forma.
Podemos usar o livre arbítrio, prerrogativa necessária à expansão evolutiva do Ego, mas nenhum ser encarnado ou desencarnado pode isentar-se do "movimento dirigido" da Lei, una e imutável. façamos o que quisermos, temos toda liberdade, mas nossas ações serão infalivelmente contadas, medidas e pesadas dentro da Lei. Gerando Efeitos que nos farão usar melhor deste mesmo livre arbítrio.
E com certeza é um Exu que vai executar.