As emanações oriundas do Divino, desde as dimensões imateriais sem forma, ate os mundos manifestados na forma (astral, etérica e física) são expressas por altas Vibrações¹ Cósmicas, cuja atuação se faz através de 7 POTÊNCIAS ESPIRITUAIS (os Orixás Virginais).
A Corrente Astral de Umbanda reconhece estas Potências Espirituais como os SUPERVISORES CÁRMICOS ESPIRITUAIS E CÓSMICOS, que coordenam do Universo as Vibrações que regem o movimento no Cosmos para todos os Sistemas Planetários e tem comando sobre o nosso planeta Terra e sua humanidade. Destas Sete Potências, a principal é o Cristo Planetário que supervisiona as outras seis.
Essas Sete Potências, dentro do conceito de outros setores filosóficos ou religiosos, são conhecidas por: Serafins, Querubins, Devas, Manus, etc. Na Umbanda são os 7 Orixás² .
Sete são as Linhas da Lei de Umbanda, porque o 7 é o número sagrado de todos os símbolos, é o número de “expansão e centralização” da UNIDADE. É composto do ternário e do quartenário e dessa reunião sai as Variantes da Unidade e constitui o Sagrado Setenário.
Os Orixás atuam em Faixas de Freqüência Vibratória ou Linhas, que se interpenetram e estendem essas Faixas Vibratórias sobre todos os seres, carnados e desencarnados, por afinidade. Portanto, Linha significa a Faixa de Freqüência Vibratória em que estão situadas as Entidades e todas as criaturas humanas, dentro da lei de afinidade.
1 Mestre Yapacani define vibrações como “as Manifestações de uma LEI em harmonia, que afere o Número, o Peso, a Quantidade e a Medida, do Átomo aos Turbilhões. São as “exteriorizações” do ABSOLUTO; não é ”ELE em si”, vêm Dele, são Dele, mas ainda não são ELE PRÓPRIO porque a Luz Indefinida, Indivisível, não é somada, nem subtraída, nem multiplicada”.
2 A palavra Orixá identifica o espírito que tem uma chefia. ORISHA ou ORISÁ, foi por contração, extraída da primitiva ORISHALÁ ou ORISA-NLÁ e tem sua origem nas línguas Árabes, Persa, Egípcia, Sânscrita, Vatan ou Adâmica, etc. Chegou à raça negra através de outros povos, principalmente o Árabe, sendo então abreviada, para uma melhor pronúncia (o S yorubano ou nagô tem o som de CH ou X).
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
MATTA E SILVA. W.W. Lições de Umbanda (e Quimbanda) na palavra de um “Preto Velho”. 6ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1995.
MATTA E SILVA. W.W. Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda São Paulo: Ícone, 1999.
MATTA E SILVA. W.W. Umbanda de Todos Nós (a lei revelada). 7ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1992.
MATTA E SILVA. W.W. Macumbas e Candomblés na Umbanda. 2ª ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1977.
Pesquisa: Yacyamara