A Mãe Umbanda.

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A Mãe Umbanda

(um texto para reflexão)

 

A Umbanda liberta!

Liberta as consciências adormecidas e embotadas em si mesmas.

Através do trabalho, impõe a responsabilidade a seus filhos,

sobre o papel que desempenham perante a Espiritualidade Maior,

libertando-os da inércia.

Retira a trave que impede o movimento da roda da evolução, do crescimento espiritual e humano.

 

A Umbanda alimenta!

Alimenta nossa carência na busca por nós mesmos,

na busca de nossa própria essência,

guardada na memória celular de nossa alma!

Alimenta nossa sede de conhecimentos de nossa origem eternal

e de nosso papel atual no mundo.

 

A Umbanda cura!

Ela nos cura de nossas mazelas e cicatriza nossas feridas.

Cura-nos de nossa lamentável capacidade de nos auto-obsediar

com tantos e tantos pensamentos e sentimentos menos nobres.

 

A Umbanda nos acolhe!

Recebe-nos com os braços abertos, tal qual a mãe acolhe seus filhos.

Ela nos acalenta e nos ensina a caminhar melhor na vida.

 

A Umbanda é fonte permanente,

é água abundante de Sabedoria, Força e Amor,

trazida por seus Emissários de Luz - Caboclos, Pretos Velhos e Crianças.

Mas, há que se estar receptivo para ser banhado por essa água cristalina

e beber desta Fonte Sagrada.

 

A Espiritualidade grita por nós! E como vai a nossa capacidade de ouvir?

A Espiritualidade nos mostra, tantas vezes,

através de imagens mentais incutidas em nosso ser.

E como anda a nossa capacidade de ver?

A Espiritualidade nos envia energias restauradoras e benéficas

através de suas vibrações.

E como vai a nossa capacidade de sentir contatos mais sutis?

 

Por onde passeia nossa mente a maioria do tempo?

Quais os sentimentos que nosso coração consegue assimilar e reter? 

Qual o tempo que dispomos para uma conexão com o mundo espiritual?

 

Assim como o corpo físico é o meio por onde se manifesta o espírito,

também o terreiro de Umbanda é a parte física

por onde se manifesta a Espiritualidade.

Como estamos cuidando dessa casa?  

Qual o nosso sentimento quando nos dirigimos para lá?

 

Será que somos sempre cônscios da oportunidade ímpar

(e quantas vezes rara), de estar em contato

com os verdadeiros Guias, Mentores e Protetores Espirituais?

Será que temos uma leve noção de quem são estes verdadeiros

Mensageiros do Alto?

 

Temos honrado o compromisso assumido com o Astral Superior,

com as nossas atitudes, aqui no Plano das Formas?

Será que ao término de um dia, de uma semana ou de um mês,

saboreamos a sensação do “dever cumprido” perante os nossos Guias?

 

Não basta QUERER SER, é preciso um vigiar constante

no nível de nossos pensamentos e sentimentos;

é preciso ação verdadeira e corajosa para deixar para trás

tudo aquilo que nos acorrenta e nos escraviza:  nossos apegos, nossa vaidade, nosso orgulho, nossos medos

e a nossa infinita capacidade de viver o efêmero de todas as coisas.

 

Reflitamos nas sábias palavras de um Mestre da Sagrada Raiz de Guiné:

“A Mãe Umbanda, exige méritos. Cobra verdadeiros cumpridores das ordens vindas de cima, do Plano Astral.  Ela exige médiuns cônscios e responsáveis que sabem que não se pode virar o Triângulo de Umbanda de cabeça para baixo, sem pagar caro, mais hoje ou mais amanhã, pois que

a LEI de Umbanda é LEI, e não uma simples regra.”

 

Yacyamara