Origem real, científica e histórica

ORIGEM REAL, CIENTÍFICA E HISTÓRICA DA PALAVRA UMBANDA

 

O Alfabeto Adâmico ou Vatan, que originou todos os outros, tem sua própria base nas cinco (5) figuras geométricas fundamentais, ou seja: o PONTO, a LINHA, a CIRCUNFEIRENCIA, o TRIANGULO e o QUADRADO, que, em suas correspondências essenciais, FORMAM ou SIGNIFICAM: ADAM - EVA – ADAMÂ ou Adão-Eva-Lei ou Regra, de acordo com os valores e a própria expressão fonética destas 5 figuras no dito alfabeto Adâmico, que se pronunciam precisamente como se formam, da seguinte maneira, em linha horizontal (ou em linha vertical, lendo-se de baixo para cima, conforme era escrita a língua):

 

 

1º)  , esta figuração geométrica é a correspondência fonética de AUM (OM) ou UM (que significa Deus ou Supremo Espírito) assim subdivididas:  (círculo) correspondente a U ou V no alfabeto Adâmico; a __ (linha singela), corresponde ao A simples e o . (ponto), corresponde ao M ou O no citado alfabeto;

 

2°) ___ (linha), encerrada no círculo, servindo-lhe de diâmetro (que é a forma gráfica do B ou BA no Adâmico ou no Ariano) cuja correspondência é A ou AN ou BAN, que significa originalmente - CONJUNTO - PRINCÍPIO - LIGAÇÃO;

 

__ < (linha singela e ângulo), que corresponde a A e D ou ADAM ou ADÃ ou AD ou, por metatese, DA, que significa LEI no sentido de Lei Universal.

 

Formaremos, então, a seguinte figuração geométrica:

que é igual a DEUS - CONJUNTO - LEIS, ou seja, CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS ou ainda ADAM-EVA-LEI.

 

Esta figuração é a representação MORFOLOGICA e GEOMETRICA ORIGINAL DO VOCABULO UMBANDA, cujos sinais se aglutinam em sentido vertical ou horizontal e traduzem a forma real da palavra “perdida” - UMBANDA - que a tradição e os Iniciados falam, mas que não dizem como “perdeu-se", isto e, foi esquecida a sua grafia, origem e significado. Assim, representemos melhor as suas correspondências fonéticas:

 

 

 

U M B A N D A

Estes caracteres são encontrados ainda no alfabeto Ariano e nos sinais védicos (os Brahmas, conservaram apenas a primeira representação gráfica, o AUM, que dizem ser a “palavra impronunciável” que invocam nos mistérios dos seus cânticos litúrgicos, sagrados) e, SÃO EXATAMENTE como estão formados acima a mesma palavra UMBANDA na GRAFIA DOS ORIXAS - Os Sinais Riscados da Lei de Pemba.

 

A verificação da eufonia destes caracteres pode ser feita também através do Archeômetro, quer no próprio aparelho, quer na figura, bem como na própria lexiologia que é dada no livro. (Ver “L'Archeomêtre”, de Saint-Yves d'Alveydre).

 

OBS.: o som original do “B” sempre existiu em sua origem, com sua própria representação gráfica. Esta, no Vatan ou no Ariano, mudava de posição de acordo com a vogal que lhe desse o som; era BA, ou BE, etc., quando a vogal dava sons labiais. Porém, quando a vogal, que lhe desse o som-formasse uma sílaba ou fonema nasal, era, de conformidade com a Lei do Verbo, representado numa esfera ponteada e assim traduzia exatamente o som de BAN.

 

Esta sonância constituía a ligação fonética da verdadeira pronúncia, representada pela junção de três sons em uma só palavra, que expressava, por si só, a própria Regra do Verbo, (a forma de aglutinar estes sinais, sons ou fonemas - do termo Umbanda era guardado hermeticamente e de uso exclusivo dos magos e sacerdotes primitivos. Dentro desta aglutinação a linha singela e o triângulo se pronunciavam também como ADA ou DA).

 

Mais tarde, quando dos últimos cataclismos históricos e naturais, houve necessidade de transmitir este som às gerações vindouras, e, para isso, impôs-se nova criação gráfica que o representasse isoladamente, criação esta traduzida mais tarde, pelo advento das línguas greco-latinas, para a grafia moderna, na letra que conhecemos como o “B”.

 

PONTO DE IMANTAÇÃO DE FORÇAS - ORIXALA, YEMANJA E YORI - NA GRAFIA DOS ORIXAS

 

 

 

Traduzindo-se o vértice deste “ponto” identifica-se as 4 letras vatânicas (ver fig. ao lado) que Slgníficam em Vatan ou Adâmico: EU, A VIDA ABSOLUTA. Traduzindo-se o “ponto total": EU, A VIDA ABSOLUTA, ordeno o TERNARIO, que manifesta o CONJUNTO DAS LEIS DO SUPREMO - ESPÍRITO A UMBANDA.

 

Cremos, e nada nos contesta, que o maior depositário desses conhecimentos, teria sido JETRO, sábio sacerdote de pura raça negra, sogro de Moisés, conhecedor profundo das quatro ciências hierárquicas (30), e onde o dito Moisés bebeu os conhecimentos mágicos e religiosos, inclusive o significado real dessa palavra UMBANDA, que mais tarde, na sua Gênese, traduziu por ADAO - EVA - LEI que nada mais são que os princípios fundamentais da própria Lei de Deus.

 

Antes de pross-eguirm-os em nossa dissertação, devemos mencionar também o “X”, como letra oculta ou Hermética, de uso dos sábios e Iniciados; cuja designação identificava, para eles, a Revelação da Verdade.

 

Temos, assim, que as quatro hierarquias das ciências originais eram representadas pelas QUATRO LETRAS DO NOME DE DEUS:

 

(30) Segundo Ed. Schuré (os Grandes Iniciados) esta hierarquia era assim constituida:

 

1º) A Ciência Teogônica ou dos princípios absolutos, idêntica à Ciência dos Números, aplicada ao Universo ou às matemáticas sagradas.

 

2º) A Cosmogonia, realização dos princípios eternos no espaço no tempo, ou envolvimento do espirito na matéria; períodos do mundo.

 

3º) A Psicologia, constituição do homem; evolução da alma através da cadeia das existências.

 

4º) A Física, ciência dos reinos da natureza terrestre e das suas propriedades. Estas ciências ainda traduzem:

 

1º) A Teurgia, arte suprema do mago, põe em relação consciente, a alma com as diferentes classes de espíritos e pode agir sobre eles.

 

2º) A Genetliaca Celeste ou Astrologia, arte de descobrir a relação entre os destinos dos povos ,ou dos indivíduos e os movimentos do Universo, marcados pelas revoluções dos astros.

 

3º) As Artes Psicúrgicas, situando-se pelas forças da alma: magia e adivinhação

 

4º) Medicina especial, baseada no conhecimento das propriedades ocultas dos minerais, das plantas e dos animais. Nesta, incluía-se também a Alquimia.

 

IEVE (segundo a pronúncia, IEOA), ou seja, JEHOVAH, que, por sua vez, era representado pelo “X” algébrico, que constituía a VERDADE OCULTA.

 

Este SINAL, era a CHAVE de identificação entre si, de. uma Lei (Karmânica), que ligava as Causas aos Efeitos entre as Sete Variantes da Unidade, ou seja, o chamado Setenário.

 

Vamos então demonstrar, com mais uma prova, o TRIGRAMA PERDIDO que a LEI DE UMBANDA REVELOU dentro de suas SETE VIBRAÇÓES OU LINHAS, que se traduzem da seguinte forma:

 

O Y Y X O O Y que é igual a O X Y, que ainda é o próprio PRINCÍPIO DO CÍRCULO CRUZADO.

 

Ora, todos os estudiosos sabem que nas antigas Academias, a letra inicial era a que tinha correspondência mais direta nas figuras geométricas originais e davam a base para a composição dos termos litúrgicos e sagrados. Essas 7 letras ou caracteres são as primeiras nos termos que identificam as 7 Linhas da Lei de Umbanda, que se reduzem a 3, por serem, somente estas, as diferentes entre si.

 

Assim, temos o “0” como Círculo, o “X" como Linhas Cruzadas (como a cruz deu a vibração principal na era cristã), e o “Y” como Triângulo aliado à Linha vertical, o que, por assimilação, ou seja, por transposição de sinais ou figuras representativas, a seguinte composição:

 

Temos assim, exatamente, as mesmas figuras que no dlagrama original: um Círculo, três Linhas, um Angulo e um Ponto.

 

Figuremos melhor agora, a dita correspondência num simples esquema:

 

Devemos esclarecer mais ainda ao leitor, que O X Y são as três figuras ou os três caracteres ou LETRAS que dão a BASE (como dissemos acima) para a formação dos termos litúrgicos, sagrados, vibrados, místicos, que identifica as SETE VIBRAÇÓES ORIGINAIS ou as SETE LINHAS em relação com os SETE ORIXAS que chefiam cada uma das ditas Linhas.

 

FONTE: LIVRO UMBANDA DE TODOS NÓS (A LEI REVELADA), 6º EDIÇÃO - W. W. DA MATTA E SILVA

LIVRARIA FREITAS BASTOS S. A.