Matta e Silva respondendo a perguntas. 2

Matta e Silva respondendo a perguntas.

Matta e Silva tirando duvidas, desde 1954 percebam que não mudou muita coisa.

D - Perguntam se ainda há “terreiros” onde usa o castigo corporal para médiuns.

 

Resposta: Há, meus irmãos. Eu conheço alguns. Para não ir muito longe, em Madureira existe um que ainda usa palmatoria para Exu e correia para disciplinar os “médiuns” de caboclos.

E não é só... Nesses “terreiros” tem acontecido até casamento “casamento de santo”... Surpresos? Pois bem, também em Madureira, nesse tal “terreiro”, fizeram-se o casamento de Pai André (sic) e Vovó Miquelina, com festa, comes e bebes... Ele --- Pai André, baixou em sua médium (mulher) e ela a Vovó Miquelina, baixou também em sua médium (mulher) deram as mãos (carnais é claro), se ajoelharam “ternamente” e foram casados na terra, novamente.

Tudo isso (e mais um sem numero de casos que não tenho coragem de contar) se passa em pleno século XX e nessa atual Velhacap.(capital).

E - Perguntam mais ainda porque os médiuns de Umbanda costumam não acreditar nos caboclos e nos pretos velhos dos outros médiuns.

 

Resposta: Ah! Meus irmãozinhos! Perguntinha delicada essa... Mas vamos à resposta, porque ela sairá simples de entender.

Bem, as pessoas que na corrente de Umbanda se dedicam  as praticas mediúnicas, depois de algum tempo adquirem uma certa penetração ou traquejo, quanto a essa questão mediúnica.

Assim é que, na simples “apresentação” de outro médium com seu “guia”, pela conversa dele, pelos requebros, pelos viciozinhos de apresentação mesmo e comum à maior parte deles, o outro médium fica como que entendendo quem é, quem não é se é se não é...

Portanto se eles se tratam bem até, mas, no fundo (de um modo geral), é difícil acreditarem na mediunização uns dos outros, isto é, nesse tipo de “mediunismo” corriqueiro, de baixar caboclo e preto velho, para brincar dançando ao som dos tambores, para se apresentar e fumar charuto olhando a cara uns dos outros.

F - Perguntam o que há de verdadeiro sobre essa questão de “povo ou linha do Oriente” na Umbanda...

 

Resposta: Desconheço --- porque nunca pude comprovar ---  a existência de uma “linha do Oriente” na Corrente Astral de Umbanda, composta de Entidades, da Categoria de Magos, esses que, segundo o entendimento geral, se apresentam com turbantes e longos roupões (tipo balandrau), ou seja, que conservaram o corpo astral com “as vestes” do grau de Iniciação.

Nunca pude constatar --- repito --- essa classe de entidades, esses magos, “baixando” nos terreiros “com a roupagem e os ademanes  orientais”, de mistura com os “caboclos, pretos velhos e crianças”...

Em suma:--- não há linha do oriente, formada, exclusivamente, por magos orientais e organizada como uma corrente de força, atuando diretamente e a par ou por igual com as outras SETE LINHAS da Lei de Umbanda..

O que há, segundo as minhas observações (e de outros pesquisadores) ocultas, é o seguinte:- -- todos os ocultistas sabem que existe no astral a Corrente Branca dos Magos, Os filiados a essa corrente são seres já bastante evoluídos, de altos conhecimentos, enfim, são mestres nos conhecimentos mágicos, filosóficos, científicos, terapêuticos etc., são, portanto, Iniciados, em seus diferentes graus.

Não importa que esses Iniciados, esses Magos, tenham o corpo astral com as características de sua “raiz afim ou de sua raiz perispiritica” que pode ser a de um oriental, de negro ou de um preto velho, de índio ou de um velho pajé (payé) ou cacique, de um mongol, chinês, francês  ou o que mais o seja. O que importa é que foi aceito, foi filiado, pelo grau evolutivo, pela soma de conhecimentos e experiências que alcançou, tendo-o tudo isso, capacitado a essa filiação...

Então, todos esses espíritos ou Magos, dentro da Lei de Afinidades, não costumam “baixar” por ai, assim... Nesses tais ambientes barulhentos, confusos, irrequietos, grosseiros, como são os de certos terreiros ou centros...

Assim,  é preciso que, ainda dentro dessa citada Lei de afinidades, encontrem ambiente e sobretudo médiuns apropriados... Mas, onde encontra-los, hoje em dia?

Agora, o que é de praxe, é o seguinte: esses Magos, especialmente esses que conservaram a forma astral de um Mago Oriental ( como outros conservaram a forma de um  Mago Payé, de um Mago Africano ou primitivo Babalawô ou Sacerdote) quando tem missão a cumprir, dentro da Corrente astral de Umbanda, Tomam a forma de “caboclo” e se situam, na Linha ou Vibração que esotericamente , classificamos de OXALÁ.

Assim é que, se encontrarem ambiente e médiuns afins (o que é raro) tomam a “forma de um nome de guerra de caboclo e baixam.”. Não bebem e nem fumam. Dentro dessa praxe, ou melhor, dessa regra, conheço o Caboclo Urubatão, Ubiratã, Ubirajara, Guarani e outros..

Porque na Umbanda existe o mistério das Sete Linhas pelo Triangulo das formas, para efeito de apresentação exterior e de militância, que são as formas de “caboclos, pretos velhos e crianças”.

Isso eu não inventei, existe assim, há séculos, no Brasil. Não Há que misturar confundir... porque já consta em alguns livros de Umbanda, doutrina sobre 7 Linhas e mais Uma Do Oriente, perfazendo, assim, 8 Linhas. Qual...

Tudo que acabo de expor tem sido confirmado pelos nossos verdadeiros “guias e protetores”, isto é, são ensinamentos corretos deles, sobre a questão...

 

Preste muita atenção no que esta escrito abaixo:

 

Finalmente:--- se você, minha irmã, meu irmão quer evocar, especialmente, essa corrente de magos orientais, esses que tem roupões e os turbantes, é necessário que tenha ou preparem ambiente especial e médiuns afins ou, quanto mais não seja, escolha médiuns limpos, moral psíquica e fisicamente; senão, você não consegue nem a projeção vibratória deles, quanto mais à irradiação ou presença direta no local.

 

 

Isso tudo é o que considero como verdade fria, nua e crua, a respeito do assunto... E queira aceitar um sarava fraterno e votos de muita força e assistência espiritual.

 

Paz de Zamby a todos os irmãos de fé.